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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Thin Lizzy - Live And Dangerous (1978)


Na mesma época em que Israel retirou todos os seus soldados do Líbano, em junho de 1978, o Thin Lizzy usou todas as suas tropas para fazer um dos melhores albuns ao vivo da história da música. Os retoques no disco despertaram rumores críticos: o empresário Chris O´Donnell garantiu que a gravação era "75% ao vivo" e que os overdubs foram usados para corrigir os excessos do baixo de Phil Lynott e os backing vocals dos guitarristas Scott Gorhan e Brian Robertson. O produtor Tony Visconti disse a BBC Radio 1:"Apagamos tudo, menos a bateria(...) mesmo a platéia foi refeita, uma coisa um tanto desonesta(...) "Southbound" foi gravada durante uma passagem de som e acrescentei umas repetições de fitas com barulho da platéia".

Os fãs não se incomodaram. O resultado é mágico e os temores da Vertigo em lançar um caro album duplo se mostraram infundados - vendeu 60 mil copias na Inglaterra. Consta que foi gravado em Londres e Toronto, mas é na verdade, uma coletânea de melhores momentos.

Rocks melódicos e poderosos trazem memoráveis riffs e refrões, temperados por momentos comovedores. A enxurrada começa com "Jailbreak" e arrasta a furiosa "Emerald", a contagiante "Southbound" e a definitiva "Rosalie", até a deliciosa "Dancing In The Moonlight".

"Still In Love With You" é daquelas que a platéia acompanha acendendo os isqueiros; "Cowboy Song" é uma brincadeira com um fantástico efeito cascata; "Suicide", uma canção gloriosa que conta uma história. E há hinos: "The Boys Are Back In Town" e "The Rocker".
Como atestou a NME, "é uma carta de intenções quase perfeita do melhor hard rock da melhor banda de rock do mundo".

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