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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Nazareth


Nazareth

Publicado no www.whiplash.net - o mais completo site de rock e metal

Por Allan Jones

O Nazareth é uma das mais tradicionais bandas do rock setentista. A banda surgiu em 1968 para ser exato, formada por quatro escoceses, o vocalista Dan McCafferty, o guitar Manny Charlton, o baixista Pete Agnew e o baterista Darrel Sweet. Antes que perguntem, ele não tem nenhum parentesco com os irmãos Sweet do Stryper.

Em 1970, a banda foi tentar a sorte em Londres e lançaram seu primeiro álbum em 1971. O álbum levou o nome da banda apenas.

O segundo álbum se chamou “Exercises”, mas a banda só iria conseguir emplacar com o terceiro, o clássico “Razamanaz”, que colocou os singles “Broken Down Angel” e “ Bad bad boy” no Top Europeu.

Mais dois álbuns se seguiram. “Loud n´Proud” (74) e “Rampant” (74) deram notoriedade á banda pelo resto do mundo.

Em 1975 foi lançado o clássico “Hair of the Dog”. Com este álbum o Nazareth começou a incomodar os chamados grandes do rock pesado mundial. A banda era sucesso de público e crítica com seu hard rock simples e direto. A edição em CD do "Hair of the Dog” traz a clássica “Love Hurts” que se tornou hit em todo planeta, estourando inclusive aqui no Brasil. É importante deixar bem claro que, ao contrário do que muita gente pensa, esta música não é do Nazareth, foi um cover do Everly Brothers. Este disco gerou a incrível marca de 1 milhâo de cõpias só nos USA. Nada mal para uma banda Escocesa.

Seguiram-se os discos “Close enough for rock n´roll” (excelente!), “Play,N the Game” (razoável!), “Hot Tracks” (recomendável!) e “Expect No Mercy” (Sem Palavas, ouça!).

Em 79, a banda adiciona o guitarrista Zal Clemison ao seu line-up. Ele chega a gravar dois álbuns com a banda (“No Mean City” e “Malice in Wonderland”) para depois seguir seu caminho. No seu lugar entrou o tecladista John Locke que também não esquentou o banco e foi substituído pelo guitarrista Bill Rankin que também tocava teclados. Enquanto o Nazareth passava por esses problemas internos, canções como “My White Bycicle”, “Expect no Mercy” e “Shangai d´Shangai” animavam as festinhas.

Com a entrada dos anos 80, a banda ficou um pouco confusa em relação às tendências que surgiam, e foi desaparecendo da mídia.

Em 81, saia nas lojas um álbum ao vivo chamado “Snaz”.

A banda ainda persistiu, lançando em 82 o altamente recomendável “2XS” que contém a incrível “Love Leads to Madness” que aqui no Brasil fez trilha de comercial de marca de cigarro.

Mais uma série de discos foi lançada nos anos 80, e variavam entre medianos e fracos. Entre eles constam “Sound Elixir” e “Cinema”.

Após este período difícil, onde a banda não teve a atenção merecida por parte do público, eles resolvem radicalizar com o disco “No Jive”. O resultado é muito bom e a banda volta a ser notícia. Nas rádios tocava uma música diferente, um arranjo bem pop, mas pela voz do cantor nós percebíamos que se tratava do Nazareth; era a música “Games”.

Em 94 sai “From the Vaults” e em 95 eles reeditam o álbum ao vivo que foi originalmente gravado em 1981.

A década de 90 marcou por ter sido a década que mais se encontrava coletâneas da banda. Eram diversas, dentre oficiais e piratas.

Ainda em 95 a banda solta na praça o álbum “Move Me”. Nesta época eles entraram em turnê com outras grandes bandas setentistas.

O próximo disco só iria sair em 1999, e se chamaria “Boogaloo”. Neste álbum a banda tentaria um retorno as raízes do rock n’ roll.

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