Território da Música: Artigos (Rock)
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Janis Joplin - Pearl (1971)
Em sua breve carreira, Janis Joplin parecia estar sempre a beira do precipicio da autodestruição. Como Billie Holiday, eram a luta contra o vício em drogas e os relacionamentos apaixonados que faziam seu blues soar tão convincente. Ainda assim, a cantora aparentava estar dando um rumo a sua vida quando entrou no estúdio para gravar Pearl. Depois de ganhar o disco de ouro, em 1968, por Cheap Trills, ela saiu da Big Brother e reuniu uma banda mais versátil, a Full Tilt Boogie Band. Janis tambem parecia ter sossegado e estava noiva. Claro, sossegar em termos relativos. A capa do album mostrava Janis com seus companheiros habituais - a bebida e o cigarro. Pearl é um belo argumento em favor da idéia de que Joplin poderia ter sido não a maior cantora de blues da época, mas a maior cantora - ponto final. No começo do disco, quando a Full Tilt Boogie toma de assalto a faixa "Move over" e segue com o lamento Cry Baby, Joplin mostra uma immpressionante versatilidade vocal, enchendo as palavras de drama e paixão. As modulações de "A woman Left Lonely" a tornam compativel as grandes divas, como Bessie Smith. Joplin também sabia se divertir - basta ouvir Me and Bobby McGee e Mercedes Benz. Na verdade, a melhor faixa do disco não contém uma palavra cantada por Joplin. Ela foi encontrada morta, de overdose de Heroína, num quarto de hotel em Hollywood, antes que tivesse posto os vocais em "Buried Alive In the Blues". Lançado póstumamente, Pearl chegou ao topo das paradas e consolidou a lenda da cantora para todo o sempre.
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Um comentário:
hail tanks
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