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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

The Rolling Stones - The Rolling Stones (1964)



"Não me arrependo de nada." keith Richards, 1980



Mesmo depois de 40 anos, o album The Rolling Stones continua sendo um marco tão fundamental na história musical como John ter econtrado Paul ou o Nirvana ter desbancado Michael Jackson do primeiro lugar das paradas. Jagger, Richard (como era conhecido então) e companhia não eram estreantes em estúdio quando começaram a gravar o seu primeiro album, em janeiro de 1964. Eles ja tinham cravado hits em 1963, como "Come on", de Chuck Berry, e "I wanna be your man", de McCartney.Os Stones não eram, porém, compositores seguros. As tentativas iniciais não agradaram a Mick Jagger e Richard, e eles preferiram deixar que Marianne Faithfull e Gene Pitney terminasse a tarefa. Das composições originais do album, "Now I´ve Got a Witness"e "Little By Little" (assinadas sob o pseudonimo coletivo de Nanker Phelge) são inspiradas, respectivamente em "Can I get a Witness", de Marvin Gaye, e "Shame, shame, shame", de Jimmy Reed, enquanto "Tell me(You´re coming Back)" é quase um pastiche de Merseybeat.Mas apoiar-se em versões não havia feito mal algum a Elvis ou Sinatra, e os Stones estabeleceram um padrão confiavel: pegar um blues e tocá-lo de mais forte, mais rapido e de de maneira mais assustadora.Lançado quando os Beatles estouraram, o disco arrasou. Nos Estados Unidos, a London Records pôs a frase "A nova fábrica de sucessos da Inglaterra" na capa, que, na Grã-Bretanha, não tinha qualquer outra informação além da logomarca da gravadora. A London também substituiu "I Need you baby (Mona)", de Bo Diddley, pelo hit "Not Fade Away", de Buddy Holly. The Rolling Stones não tem um material tão bom como o que o grupo lançaria nos anos seguintes - ou mesmo meses depois. Mas sua arrogante vulgaridade provocou um abalo sísmico no pop polido de então - e continua a repercutir até hoje.


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