Marc Bolan é um dos personagens mais interessantes da história do rock. Com seu jeito de Byron moderno e um misticismo hippie - obscuro mais delicioso - Bolan sempre foi audacioso. Sua carreira consta de elouquecedores altos e baixos (ele escreveu ainda um best- seller de poesia, The Warlock of love), mas seu ponto maximo foi Eletric Warrior. Que, como tudo que fazia, é recheado de surpresas. o T. Rex ja tinha feito sucesso na Inglaterra - no entanto, Bolan queria angariar fiéis do outro lado do atlantico. Ele pegou a estrada com os novos integrantes da banda, o baixista Steve Currie e o baterista Bill Legend - chamado para ajudar na percussao, a cargo de Mickey Finn. O grupo começou a editar algumas faixas a caminho de Londres, Nova York e Los Angeles. Os singles lançados na ocasião apontavam para um som mais ousado, mas só quando Eletric Warrior saiu foi possivel constatar como era sensacional. A arte da capa resume a perigosa promessa de poder do rock, com Bolan empunhando a guitarra como uma aram, diante de um arsenal de amplificadores. No entanto, em vez de destruir o ouvinte num ataque sonoro quando a agulha baixa sobre o vinil...Warrior começa com a explosão abafada da guitarra, um delicioso contratempo e um convite para cantar "beneath the bebop moon" em "Mambo Sun". O lindo dedilhado acustico de "Cosmic Dancer" vem em seguida, com seu rico arranjo de cordas. E o disco segue desta forma, às vezes rouco e obsceno, às vezes mediativo e romantico. O single "Bang a Gong(Get it On)" chegou ao top 10 dos EUA, mas o T. Rex nunca conseguiu satisfazer a ambição de Bolan de virar uma estrela internacional.
Território da Música: Artigos (Rock)
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário