Território da Música: Artigos (Rock)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Rush - Moving Pictures (1981)
Desde meados dos anos 70, o Rush vinha sendo uma grande atração em shows. Também foi uma das poucas bandas de rock progressivo que soube mudar e se adaptar à New Wave. Em 1980, o trio de Ontário simplificou o seu som no setimo LP de estudio, Permanent Waves, que refletia influencias do Police, do Talkin Heads e de Peter Gabriel. O disco continha o sucesso "Spirit of Radio", uma mistura exuberante de pop, metal e ska, com a qual o letrista e baterista Neil Peart demonstrou que conseguia escrever musicas sobre temas universais. A banda também estava fazendo experiencias com uma instrumentação diferente. O baixista e cantor Geddy Lee passou a tocar os sintetizadores Minimoog, Oberheim e Moog Taurus. Ele fazia varias coisas ao mesmo tempo no palco, usando todos os membros do corpo para recriar os avanços tecnologicos presentes no disco. O LP seguinte seria ainda mais bem realizado, apesar da piada que juntava seu titulo com a foto da capa. Moving Pictures começa com o sucesso de radio "Tom Sawyer". Esta ode ao individualismo sobrepoe os rifs virtuosos da guitarra pesada de Alex Lefeson a texturas eletronicas de fundo, enquanto Peart dispara viradas rápidas de bateria para sustentar o todo. A voz melodica de Lee ilumina o pedido de privacidade de "Limelight" e em "Vital Signs", mistura um refrao dramatico a um reggae futurista. "The Cameras Eye" é um referencial urbano em vez de mundos de fantasia. Este disco foi confirmado como quadruplo de platina, o album mais vendido ao longo de 30 anosda carreira (ainda em andamento) do Rush.
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